Atitudes do professor que facilitam a
disciplina
- Nunca
falar para a turma, enquanto não estejam todos em silêncio.
- Dirigir-se
aos alunos com linguagem e voz clara, com certa pausa e expressividade
para que percebam o que se diz na primeira vez.
- Nunca
gritar. Um grito deve ser uma atitude rara que por vezes é necessária. Não esquecer que os
gritos desprestigiam o professor. Ordens como: "Calados!", são inúteis.
- Jamais
esquecer esta regra de ouro: Se
basta um OLHAR, não dizer uma PALAVRA; se basta uma PALAVRA, não
pronunciar uma FRASE.
- Esforçar-se
por manter a presença de espírito, serenidade e segurança. Os alunos notam
a mais leve falta de vontade, insegurança ou excitação do professor. Se isso se prolonga, a
aula está "PERDIDA"
- Não
deixar passar "nem uma"
e atuar desde o princípio. Nada fere mais o aluno e desprestigia um
professor que as possíveis "injustiças".
É o caso de deixar passar uma falta num aluno e, logo a seguir, castigar
outro por uma falta semelhante.
- Cuidar
as atitudes corporais, os gestos, as expressões do rosto e vocais; tudo
isso influi positiva ou
negativamente nos alunos.
- Procurar
manter o domínio de toda a aula. Mesmo que se dirija apenas a uma parte da
aula, deve ter a restante sob controle. É preciso evitar a todo o custo
que um aluno apanhe o professor desprevenido.
- Não
aceitar que os alunos se dirijam ao professor com modos ou expressões
pouco apropriadas, como : abraços, palmadinhas nas costas, graçolas, etc.
Isto só serve para "queimar"
o professor.
- Jamais
utilizar o sarcasmo ou a ironia
. Podem tem efeitos imediatos, mas consequências desastrosas a longo
prazo.
- Tornar-se
acessível ao aluno, colocando-se ao seu dispor, mas sem infantilidades nem
paternalismos. Falar-lhes com afabilidade, afeto, por vezes com doçura;
mantendo sempre uma discreta distância que eles aceitam e até desejam.
- Se
alguma vez acontecer uma situação de conflito (o que deve ser raro e excepcional) com um aluno ou com a
turma, procurar o modo de sanar essa "ferida", através de alguma saída cuidadosa, gesto ou atitude
simpática. Eles possuem um sentido diferenciado da justiça, mas igualmente
uma grande capacidade de desculpar
e esquecer agravos.
- Saber
manter o equilíbrio entre a "dureza"
e a “amabilidade”. A jovialidade e a alegria do professor deve-se
manifestar, apesar de tudo, em todas as circunstâncias; os alunos irão
notá-la. A maior parte das antipatias dos alunos têm a sua origem em
rostos ou atitudes pouco acolhedoras.
- Mandar o
menos possível. O ideal é conseguir o que deseja com o mínimo de ordens, o estritamente
necessário e com a certeza de que vamos ser obedecidos.
- Aproximar-se
dos alunos de modo amigável,
tanto dentro como fora da escola.
- Tentar estar
a par dos problemas particulares dos alunos para poder ajudá-los quando
necessário.
- Se tiver
de fazer uma advertência, que esta seja firme, mas que nunca ultrapasse a linha do amor próprio e seja
de preferência em privado.
- Ser coerente e não justificar as
incoerências. Quando houver alguma incoerência o melhor é reconhecê-la e
honestamente concertá-la.
- Se aplicar
um castigo, deve ser mantido e
cumprido, a não ser que haja um grande equívoco que justifique uma
mudança de atitude.
- Não se
deve castigar sem explicar clara e explicitamente o motivo do castigo.
- Não agir
em momentos de ira e descontrole.
- Evitar
ameaças que depois não possam ser cumpridas, pois isso tira prestígio do
professor.
- Elogiar,
estimular e reconhecer tudo o que de bom faça o aluno, embora sem exageros
ou formas que pareçam insinceras.
- Evitar
castigar todos aos alunos por culpa de um só, a não ser que existam
implicações gerais.
- Saber
dar algo aos alunos, não pedir-lhes sempre.
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